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Registros da Av Rosa Kasinski, Mauá, Capuava, em 2022. 
Canon T5 - Lente do kit - 18-55.

O foco da fotografia aqui é nas pixações e grafites presentes nos espaços mal aproveitados, abandonados, gerados principalmente pela presença do viaduto, pensado única e exclusivamente para o uso dos carros, nos entregando está vista única de cidades espalhadas pelo Estado de São Paulo. Construções enormes e cinzas, preenchidas por artistas que questionam precisamente a ideia de propriedade privada nos enormes muros pretos, brancos, cinzas, inutilizados por fábricas, viadutos, pontes, construções abandonadas, um enorme espaço inutilizado que reflete nosso problema de segurança pública. Este espaço em questão, usados apenas para estacionamento de carros de pessoas que frequentam a estação Capuava e que trabalham na região industrial que é a Av Rosa Kasinski e a divisa de Santo André e Mauá, é reivindicado pelos artistas que registram e protestam com seus nomes em pixações com caligrafia única, linguagem única, uma ideia em cada muro, com cores, traços, desenhos, todos únicos e diferentes, preenchendo o cinza vazio da utilidade.
Em frente a estação, podemos ver a pixação da família NOIS Q VOA, quem assina é FRANCISCO. Em destaque na esquerda, o bomb CTRS.

Os registros feitos aqui é em respeito a esses artistas que arriscam sua própria segurança para expressar-se e espalhar suas ideias.







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